O grande desafio da agricultura de precisão e nutrição é produzir alimentos para a população mundial. A estimativa para o ano de 2050 é que a população mundial chegará a 9,7 bilhões de habitantes, atualmente 7,7 bilhões, podendo chegar a 11 bilhões em 2100.
Importância da agricultura de precisão e nutrição
Já indicamos o que é agricultura de precisão em outro artigo. Basicamente é trazer tecnologia para a agricultura, tanto lá fora quanto no subsolo. Isso transforma a agricultura em agrotecnologia com os seguintes pontos:
- Transformar o setor agrícola em todos os níveis, modernizando toda a cadeia produtiva desde o plantio, tratamento do solo, produção e distribuição.
- Tornar a agricultura mais competitiva, facilitando a criação de cooperativas e cadeias de distribuição controladas.
- Melhorar a qualidade tanto ao nível dos nutrientes como das propriedades do produto.
- Suprir as necessidades alimentares, alcançando alta produtividade em determinada lavoura, com plantios mais intensivos e superintensivos.
- Cuidar do meio ambiente e torná-lo sustentável, evitando produtos químicos e melhorando o subsolo com um composto agroecológico.
- Controle de pragas com agricultura biodinâmica.
Agricultura 4.0
É cada vez maior o número de dados técnicos com os quais temos que nos acostumar, mesmo com a terminologia em inglês.

As plataformas da Internet para agrupar dados massivos, as novas tecnologias tanto a nível mecânico, biológico ou químico fazem com que a agricultura dê uma volta de 180 graus.
Mas, de forma invisível, outro grande desafio tem sido encarado como um iceberg, que é produzir não só a quantidade necessária, mas com propriedades nutricionais suficientes.
Esse iceberg a que nos referimos passou a ser chamado de Fome Invisível.
Desafios do mundo agrícola
Com tudo descrito acima, vemos dois grandes desafios na agricultura de precisão e nutrição:
- Aumentar a produção.
- Melhorar a qualidade nutricional.
Área arável mundial
Estamos em um ponto onde é quase impossível aumentar significativamente a área agricultável no mundo, e os dados consolidados mostram com o gráfico que o número de áreas agricultáveis mundiais medido em milhões de hectares está caindo para 72%, com informações do ano de 2012 e da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

E se compararmos a área agricultável medida em milhões de hectares com a evolução da população mundial, medida em bilhões, vemos como a população dispara enquanto a área agricultável diminui.

Agricultura de precisão e nutrição – Aumento da produção
Podemos encontrar os desafios para aumentar a produção resolvidos com tecnologias como a oferecida pela Plantae com medições com sondas em todo o processo produtivo, além de avanços em maquinário, drones e imagens de satélite.
Produtos Plantae para agricultura de precisão do solo e fenologia da cultura:
- Controle de água e energia favorecendo a pegada hídrica e a pegada de carbono com:
- Sensores e sondas de umidade para medir a água que a plantação precisa quando precisa.
- Sondas de temperatura que controlam a atividade da raiz e a absorção de nutrientes.
- Medição da tendência condutiva em diferentes profundidades para evitar a salinidade produzida pela evaporação.
- Estação meteorológica:
- Medição da umidade relativa e seus efeitos sobre doenças fúngicas.
- Temperatura externa para controlar os estados fenológicos da planta.
- Pluviômetro que mede a quantidade de chuva e ajuda a controlar a irrigação.
Em 2018, a soma da produção agrícola mundial cobre o dobro das necessidades calóricas mundiais. Isso deve nos deixar tranquilos, pois parece que a tecnologia que temos atualmente é capaz de alimentar até o dobro da população mundial. E assim que confiarmos no aprimoramento das técnicas e da tecnologia, ou seja, da agricultura de precisão, tudo indica que a quantidade de alimentos não deve ser algo difícil de ser alcançado. A questão é: A qualidade nutricional é mantida?

Vantagens da agricultura de precisão e controle nutricional
As vantagens de melhorar a quantidade de alimentos são muitas, principalmente as que detalhamos a seguir:
- Reduzir a fome no mundo.
- Tente controlar o solo por meio de sondas que:
- Não deteriore a terra de cultivo devido ao excesso de salinidade.
- Regule e reduza o consumo de água.
- Evite a emissão de gases poluentes com um controle exaustivo da tecnologia.
- Conseguir alimentar um maior número de pessoas com controle de água e terras produtivas.

Nutrição de qualidade
Uma vez que tiramos o medo da quantidade de comida para o mundo, devemos falar sobre a distribuição dessa comida produzida, já que devido à desigualdade nessa distribuição existem 800 milhões de pessoas que passam fome no mundo. Felizmente, esse número está em claro declínio. Um fato curioso sobre essa população que passa fome é que cerca de ¾ dessas pessoas vivem na zona rural, ou seja, na mesma área onde os alimentos são produzidos.
Nós o expandimos em um segundo artigo. Fome invisível-Deficiências na qualidade dos alimentos-(II)
Fontes: